Três mulheres e um homem integrantes de uma associação criminosa especializada em furtos qualificados cometidos em todo o país foram presos durante a Operação Apate na BR-101, no município de São Cristóvão, região metropolitana de Aracaju. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nesta segunda-feira (9).
Na abordagem ao carro em que eles estava, os quatro apresentaram documentos falsos. Além dos mandados judiciais, todos foram autuados em flagrante por uso de documento falso e associação criminosa. O motorista também foi autuado por apropriação indébita, já que o carro utilizado era alugado e não havia sido devolvido.
Com eles, foi apreendida uma grande quantidade de produtos obtidos através dos furtos. O material estava empilhados até o teto do veículo em que viajavam.
As investigações começaram em 2023, após o furto de joias de uma joalheria em um shopping da capital sergipana, praticado por duas mulheres. Elas já possuíam antecedentes criminais e eram egressas do sistema prisional.
“As investigações apontaram que o grupo utilizava dispositivos para desativar sistemas de segurança, como etiquetas antifurto, e atuava em lojas de departamentos, joalherias, supermercados, estabelecimentos de eletrônicos, cosméticos, entre outros, em várias cidades brasileiras”, disse a delegada Gisele Martins.
Ainda segundo a delegada, o grupo estava agindo nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Com a informação de que retornariam a Sergipe, a Polícia Civil acionou a PRF, que interceptou o veículo no posto da BR-101, onde cumpriu os mandados de prisão”, explicou Gisele.
A operação foi realizada em conjunto com a Delegacia Especial de Turismo (Detur) e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e recebeu esse nome Apate fazendo referência à palavra grega para ‘mentira”, em alusão à prática constante dos investigados de tentarem enganar as autoridades.
Informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo é garantido.
Fonte: G1