segunda-feira, junho 9, 2025

Nova empresa de coleta de lixo contratada por gestão de Emília responde a diversos processos por direitos trabalhistas

Após dias de sacos acumulados nas ruas e reclamações constantes pela falta de coleta, a Prefeitura de Aracaju anunciou a rescisão unilateral do contrato com a Renova, responsável pela limpeza urbana. Em caráter emergencial, foi firmado um novo contrato com a Ramac Empreendimentos Ltda.

Essa foi mais uma tentativa da gestão de Emília Corrêa (PL) de findar a crise do lixo que se alastrou na capital, após suas decisões precipitadas.

No entanto, levantamentos em bancos públicos mostram que a Ramac responde a cerca de 135 processos trabalhistas, 97 apenas em Sergipe, movidos por ex-funcionários em busca de reconhecimento de direito e pagamento de verbas laborais.

Vale lembrar que o histórico da Renova era semelhante e, na capital, já foi marcado por paralisações frequentes dos trabalhadores, que reivindicavam salários e melhores condições de trabalho. Esses episódios contribuíram diretamente para o caos na coleta e para o desgaste da gestão municipal.

Agora, ao contratar a Ramac, a Prefeitura opta novamente por uma empresa com vasta pendência na Justiça trabalhista, o que pode levar a uma repetição das mesmas falhas.

A mudança, intermediada pela Emsurb, ainda ocorre sem licitação, via contrato emergencial, e segue sendo alvo de críticas. O risco agora é que um cenário que já virou símbolo de ineficiência, a crise na coleta, se repita com o novo prestador, perpetuando os efeitos negativos à população.