As movimentações para a disputa pelo Senado em 2026 já são intensas. Prova disso é que diversos nomes que almejam entrar no páreo têm começado a soltar sua artilharia — e um dos principais alvos, sem dúvidas, é o senador Rogério Carvalho (PT), que aparece em primeiro lugar nas pesquisas para o próximo ano.
Na primeira pesquisa da Revista Realce para o pleito de 2026, por exemplo, realizada pelo Instituto Gadu, Rogério lidera no cenário induzido com 14,74% das intenções de voto. Ele é seguido por Rodrigo Valadares (PL), com 12,36%, André Moura (UB), com 11%, Edvaldo Nogueira (PDT), com 9,10%, Alessandro Vieira (MDB), com 7,31%, Fábio Reis (PSD), com 6,11%, Eduardo Amorim (PL), com 6,10% e Adailton de Valmir (PL), com 5,33%.
Esse cenário tem ampliado o foco de ataques contra o parlamentar — que, nos últimos dias, viu circular uma série de conteúdos descontextualizados nas redes sociais e em bastidores, relacionados a uma dívida de campanha da eleição de 2014.
A tentativa de associá-lo a uma suposta manobra jurídica para evitar o pagamento da dívida já foi publicamente rebatida por Rogério, que esclareceu que a obrigação financeira é do Partido dos Trabalhadores e que ele figura apenas como avalista no processo. A Justiça, inclusive, já reformou decisão anterior que havia determinado a paralisação de obras em um terreno arrendado ao Grupo Atakarejo, restando agora apenas a definição sobre o cálculo da dívida.
Para aliados do senador, a ofensiva faz parte de uma estratégia de adversários que buscam enfraquecer aquele que, até o momento, reúne maior densidade eleitoral, presença nacional e apoio partidário. Em contrapartida, Rogério mantém o foco no exercício do mandato e no fortalecimento de alianças com lideranças locais, de olho na reeleição.