Com as articulações partidárias avançando e as chapas proporcionais começando a ganhar desenho mais claro, a Revista Realce publicou uma análise apontando quais legendas largam em vantagem na disputa pelas vagas de Sergipe na Câmara Federal em 2026.
O cenário projetado indica uma forte concentração de votos em alguns partidos mais estruturados, enquanto outras siglas dependerão diretamente do desempenho de seus principais puxadores para alcançar o quociente eleitoral.
Entre os destaques, o PSD aparece como uma das chapas mais sólidas do estado. A legenda reúne o deputado federal Fábio Reis, cotado novamente para figurar entre os mais votados, além da deputada Katarina Feitoza, que vem se consolidando em Brasília. Com outros nomes competitivos, o partido tem projeção segura para eleger dois deputados federais.
A Federação União Progressista (União Brasil e PP) também surge com força, refletindo em Sergipe o peso que possui hoje no Congresso Nacional. Com quadros como Yandra Moura, Gustinho Ribeiro e Capitão Samuel, a federação aparece bem posicionada para garantir ao menos duas cadeiras. Já o Republicanos, mesmo após perdas recentes, mantém musculatura suficiente para disputar uma vaga com Thiago de Joaldo, Ícaro de Valmir e André David, com chance real de avançar para uma segunda, a depender da votação.
Na outra ponta, partidos como PT, PSB e PL entram em cenários mais condicionados. No PT, a entrada de Márcio Macedo transforma completamente a equação, podendo assegurar uma vaga, ou até duas, se a votação for expressiva. O PSB vê reduzir o favoritismo inicial e hoje tem em Cláudio Mitidieri seu nome mais consistente. Já o PL, mesmo esvaziado, mantém chance concreta de eleger um deputado com a vereadora Moana Valadares, desde que consiga atingir o quociente eleitoral.