O furo da Revista Realce, publicado ontem, 27, sobre a mudança no comando do Republicanos em Sergipe movimentou os bastidores da política sergipana e abriu uma nova rodada de articulações na oposição.
A revelação de que Emília Corrêa deve assumir a presidência estadual da sigla, ao lado de Edivan Amorim, reorganiza completamente o xadrez político às vésperas de 2026 e confirma uma movimentação que vinha sendo guardada a sete chaves por lideranças desde o início do ano.
Segundo apuração da Realce, a transição de comando ocorre com a provável saída do deputado federal Gustinho Ribeiro, que deve migrar para a Federação UP, deixando livre o espaço para a nova formação oposicionista.
Nos bastidores, a repercussão foi imediata. A filiação de Thiago de Joaldo e Ícaro de Valmir é dada como certa, enquanto André David permanece para fortalecer a chapa de federal, que deverá ter força para eleger dois nomes. Ao mesmo tempo, Republicanos e Podemos já discutem a possibilidade de lançar candidatura própria para o Senado e para o Governo do Estado.
Com o avanço dessas articulações, o PL de Rodrigo Valadares enfrenta novo desgaste e tende a ficar cada vez mais isolado dentro do campo conservador.
