Por muito tempo, Valmir de Francisquinho (PL) tentou colar a imagem de perseguido, sustentando uma falsa máscara de bom samaritano que foi caindo aos poucos conforme suas atitudes mostraram o oposto. O discurso de homem injustiçado vem sendo desmentido principalmente quando ele próprio se torna o perseguidor.
Um dos principais exemplos é o caso do vereador Alex Henrique, de Itabaiana. Valmir já tentou cassar o mandato dele oito vezes, todas sem sucesso. E essas investidas constantes contra o parlamentar, que foi eleito democraticamente, evidenciam um comportamento que contrasta com o personagem de vítima que o pato insiste em encenar.
Situação semelhante aconteceu com o prefeito de Malhador, Assisinho, ex-aliado político de Valmir, que foi alvo de um processo judicial movido pelo próprio prefeito de Itabaiana após ter feito uma simples declaração pública.
Em entrevista, Assisinho afirmou estar sendo vítima de ataques de uma “milícia digital”, possivelmente ligada a aliados de Valmir. A reação foi imediata do prefeito de Itabaiana, que recorreu à Justiça contra ele. O caso chamou atenção pela repetição de um comportamento já conhecido, o de usar a via judicial como instrumento político.
Nos bastidores da política sergipana, da imprensa e até do meio jurídico, o que se comenta é que Valmir seria o líder em número de ações judiciais movidas contra adversários políticos e veículos de comunicação. Não se trata de uma afirmação, mas sim de uma informação que circula amplamente e que a redação segue tentando confirmar junto a fontes e registros públicos.
Vale lembrar que o próprio Valmir já foi condenado por corrupção devido o mau uso de recursos públicos no caso do Matadouro em Itabaiana, o que expõe ainda mais suas contradições ao tentar se mostrar como um bom samaritano, um verdadeiro lobo na pele de cordeiro.