quarta-feira, setembro 3, 2025

Emília e Edvan se consolidam como líderes no PL e Valmir reforça posição de liderado

A crise interna do Partido Liberal em Sergipe parece estar longe de acabar, especialmente diante de declarações dos personagens dessa briga que têm reacendido o clima de instabilidade na legenda. E em meio à confusão, duas figuras se destacam como as verdadeiras lideranças do PL no estado: Edvan Amorim e Emília Corrêa.

Edvan chamou o feito à ordem e iniciou um movimento intenso de rearticulação política. Com receio de perder o comando da sigla, seu balcão de negócios em Sergipe, ele buscou antigos aliados, reforçou pontes com apoiadores e montou um verdadeiro “esquadrão” em Brasília, em defesa de sua posição. O dirigente conseguiu o apoio de três deputados federais e, de quebra, retomou aproximação com Valmir de Francisquinho, com quem estava em constante atrito desde 2022.

Já a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, tem adotado outro caminho. Suas declarações priorizam o discurso de unidade do bloco, mesmo ele estando completamente desestruturado, sem acirrar os ânimos ou criar ainda mais fissuras públicas. Diferente de Edvan, que chegou a chamar Rodrigo Valadares de traidor, ela mantém postura mais cautelosa, reforçando seu papel como liderança que busca preservar a coesão interna, conforme analisado pelo radialista Narciso Machado.

Enquanto isso, Valmir de Francisquinho, que já foi considerado um dos nomes mais fortes do grupo, aparece cada vez mais distante dos holofotes. Sua atuação recente o coloca em posição de mero liderado dentro do PL. Informações apuradas pela Revista Realce apontam que ele deve deixar a legenda antes de 2026, com possibilidade de migrar para o Republicanos, reforçando ainda mais a ideia de que o protagonismo do partido, hoje, pertence a Edvan e Emília.