O senador Rogério Carvalho (PT/SE) utilizou espaço no UOL News, nesta semana, para reafirmar sua posição crítica e responsável sobre o PL Antifacção. Para ele, o projeto aprovado na Câmara precisa passar por profundas revisões para não comprometer o combate ao crime organizado nem abrir precedentes que fragilizem instituições como o Judiciário e a Polícia Federal. A postura firme do senador repercutiu positivamente entre especialistas e reforçou sua imagem de parlamentar atento à constitucionalidade das leis.
Segundo Rogério, as lacunas do texto, como a falta de definição precisa do que seria uma “situação criminosa ultraviolenta”, podem criar interpretações amplas e dar brechas para beneficiamento de facções. Ele apontou que dispositivos controversos foram incluídos “sob influência de caciques políticos” e citou tentativas de enfraquecer operações federais, inclusive com exigência de aviso prévio às polícias estaduais. Para o senador, esse tipo de interferência coloca em risco investigações sensíveis, como a operação Carbono Oculto.
O parlamentar também reforçou que muitos trechos devem ser alvo de judicialização, já que apresentam vícios de constitucionalidade. “O projeto deve acabar no STF, porque várias partes não resistem ao controle jurídico”, afirmou.
Ao final da entrevista, Rogério Carvalho defendeu que o Senado amplie o debate com a sociedade, realize audiências públicas e conduza a tramitação com transparência. Ele também comentou a importância da diversidade no Supremo Tribunal Federal, embora tenha ressaltado que o foco do momento deve ser garantir nomes comprometidos com a democracia. Com essa postura, Rogério reforça seu papel como liderança nacional que atua de forma responsável, republicana e sempre alinhada à proteção das instituições.
