Depois de anos usando o PL como balcão de interesses, o empresário Edivan Amorim foi simplesmente descartado pela executiva nacional e humilhado com a ascensão de Moana Valadares à presidência estadual da sigla.
O movimento, articulado por Rodrigo Valadares e chancelado por lideranças ligadas ao clã Bolsonaro, mostra que o tempo de Edivan já passou. Como apontou a Revista Realce, a decisão expõe o esvaziamento de um grupo que só sobreviveu porque sempre encontrou espaço para se aquecer nas estruturas partidárias, mas que agora amarga uma derrota histórica.
Segundo informações publicadas pela Fan FM, a nova composição do diretório estadual é quase toda formada por nomes ligados a Rodrigo, consolidando sua influência dentro da sigla. A exceção é o vereador Lúcio Flávio, que ficou com a segunda vice-presidência, mas segue declarando fidelidade a Edivan.
Além de Moana no comando, o diretório conta com Valdélio Santos Silva como primeiro vice-presidente, Daniel Moraes de Carvalho na tesouraria, Paula Bernardes Araujo dos Santos na secretaria-geral e Aline Mangueira Santos como secretária. Os vogais são Simone Chrystine Santana Valadares, Allisson Lima Bonfim, Ana Luisa Santos Passos e Luan Henrique Santos de Menezes, reforçando a blindagem de Rodrigo no partido.