domingo, julho 6, 2025

Prestes a amargar derrota interna, Márcio, Cássio, grupos anti-PT e a direita se unem para sangrar a sigla e destruir Rogério

A militância já decidiu e, como tem sido visto desde o início da campanha, Rogério Carvalho é o grande favorito e deve ser eleito neste domingo, 6, como novo presidente do PT Sergipe pelos próximos quatro anos. Mas, mesmo diante da força incontestável do senador junto à base petista, o grupo de Márcio Macedo, que tem Cássio Murilo como candidato, se uniu mais uma vez à direita para tentar sangrar o próprio partido e destruir a imagem de Rogério no PED.

É o mesmo roteiro sujo de 2022 sendo usado de forma escancarada num processo interno que acaba dando combustível à extrema direita e grupos anti-PT para atacar a sigla futuramente, como já tem sido visto.

Na véspera da eleição, um vídeo sensacionalista e distorcido passou a circular em massa nos grupos de WhatsApp, espalhado por números estrangeiros, exatamente como nos áudios falsos que tentaram sabotar Rogério na disputa pelo Governo de Sergipe.

Naquele ano, quando Carvalho era favorito para a vitória, a estratégia foi minar sua credibilidade e impedir que ganhasse no segundo turno. E deu certo.

O mais grave é que, agora, o conteúdo, claramente manipulado, tenta sugerir um rompimento entre Rogério e o presidente Lula, usando cortes tendenciosos e um discurso oportunista com narrativa velha, já desmentida e reciclada para atacar o senador em um momento crucial.

A verdade é que Rogério ocupa uma das funções mais importantes do PT no Congresso Nacional: é líder da bancada no Senado, foi relator das CPIs mais estratégicas da atual legislatura (Covid-19, Braskem, 8 de Janeiro), e é reconhecido como um dos parlamentares de maior confiança do presidente Lula.

Enquanto isso, o grupo de Márcio e Cássio, sem conseguir mobilizar a base nem empolgar a militância, recorre à velha fórmula: desinformação, ataques baixos e aliança com quem sempre tentou destruir o PT.

Nos bastidores, cresce a indignação da militância com o que consideram uma traição aberta ao projeto político do partido. Petistas de diferentes correntes já falam em “conluio”, “fogo amigo” e “tentativa de golpe interno” e repudiam qualquer tentativa de entregar a sigla de bandeira a setores adversários.