Aracaju, uma cidade que um dia ostentou o título de capital mais limpa do Nordeste, vive atualmente um cenário de profundo descaso na coleta de lixo. O que era motivo de orgulho para seus moradores transformou-se em ruas tomadas por resíduos, acúmulo de chorume e um incômodo odor que se espalha pelos bairros, refletindo uma crise que persiste há meses.
Historicamente, Aracaju era frequentemente apontada como uma das cidades mais limpas do Nordeste e até mesmo do Brasil. Em anos anteriores, a cidade se destacava pela eficiência na coleta de lixo, abrangendo mais de 96% dos domicílios e utilizando tecnologia de monitoramento, contribuindo para sua boa reputação em rankings de qualidade de vida.
Mas agora a situação é completamente diferente, graças à ingerência da atual gestão que, desta vez, contratou a Ramac Empreendimentos para a coleta de lixo na capital. A mudança ocorre após a Prefeitura de Aracaju rescindir o contrato emergencial com a empresa Renova Ambiental, que vinha sendo alvo de constantes reclamações e paralisações.
Resta saber se, com a mudança da empresa, haverá melhoras, lembrando que a crise da limpeza urbana em Aracaju é um reflexo direto de escolhas administrativas e da falta de planejamento da prefeita Emília, que segue submissa aos projetos pessoais de Edvan Amorim, que faz da prefeitura um balcão de negócios.