Sem respostas concretas sobre proximidade com Lequinho, aliados do ex-deputado miram narrativa distorcida contra quem defendeu a investigação
Diante da repercussão sobre a relação próxima entre o ex-deputado federal André Moura (UB) e o empresário Alex Prado Santos, conhecido como Lequinho, preso por fraudes milionárias contra o INSS, aliados do presidente estadual do União Brasil passaram a utilizar uma estratégia já conhecida na política: atacar para tentar se proteger.
Sem apresentar explicações convincentes sobre a atuação política de Lequinho nas campanhas de André, inclusive como coordenador em Umbaúba e articulador da pré-candidatura da própria esposa, Guadalupe, o grupo agora tenta mudar o foco da opinião pública e lança uma narrativa forçada contra o senador Rogério Carvalho (PT), com um discurso completamente vago.
O alvo é, justamente, o primeiro senador do Partido dos Trabalhadores que propôs abertamente uma CPMI para investigar o esquema de fraudes contra o INSS. Rogério é, hoje, uma das principais vozes no Congresso na defesa dos aposentados, pensionistas e da moralidade nos sistemas de benefício social.
A movimentação do grupo de Moura é vista nos bastidores como um claro desvio de atenção, tentando associar o nome de Rogério a um escândalo que ele mesmo ajudou a pautar nacionalmente e exigiu investigação profunda — um movimento de coragem que incomodou setores que agora tentam retaliar.
Enquanto isso, a Polícia Federal segue reunindo provas do envolvimento direto de Lequinho e Sandro Temer, apontados como os líderes de um esquema que movimentou mais de R$ 300 milhões em apenas 21 meses, através de associações fantasmas criadas com documentos falsos, que realizavam descontos indevidos nos contracheques de aposentados sem qualquer autorização.
Na tentativa de se afastar do escândalo, o União Brasil chegou a emitir nota afirmando que André Moura “não possui qualquer vínculo com a vida empresarial” de Lequinho. No entanto, registros públicos, fotos e informações de bastidores confirmam a forte proximidade política entre ambos.
Rogério Carvalho, por sua vez, segue firme em sua atuação como senador da República e líder do PT no Senado, sendo reconhecido nacionalmente pela defesa dos mais vulneráveis e por denunciar práticas abusivas e fraudes no sistema público. Sua liderança incomoda — e isso, por si só, já explica o motivo de tantos ataques.
A disputa política de 2026 ainda não começou oficialmente, mas os movimentos de desespero de alguns grupos revelam quem tem muito a temer com o avanço das investigações e com o fortalecimento de lideranças que não abaixam a cabeça.