terça-feira, maio 6, 2025

Politizar Alok em Itabaiana é um tiro no pé; artista internacional trará visibilidade à cidade

Desde que Alok, um dos DJs mais famosos do mundo, foi anunciado como atração principal do Itabaiana Festival, o evento passou a ser alvo de ataques políticos por parte de adversários do governador Fábio Mitidieri (PSD) e do deputado Luciano Bispo (PSD), especialmente por ser realizado com apoio do Governo de Sergipe, por meio da Funcap, e viabilizado com emenda do parlamentar. No entanto, politizar o show é um tiro no próprio pé.

Com carreira consolidada internacionalmente, Alok foi eleito diversas vezes entre os melhores DJs do mundo pela revista DJ Mag, é presença frequente nos maiores festivais do planeta, tem parcerias com nomes globais e uma agenda disputada. Só neste mês, fará apenas dois shows no Brasil — um deles em Itabaiana — antes de seguir para Las Vegas e Hollywood, nos Estados Unidos.

Ou seja: trazer Alok para um evento público e gratuito em Sergipe é, no mínimo, um feito histórico.

A crítica ao valor do cachê ignora o retorno em visibilidade, turismo e projeção de imagem que a presença do artista traz. Ao contrário de outras atrações contratadas por cifras milionárias e sem impacto além do estado, Alok carrega alcance internacional — e transforma o Itabaiana Festival em uma vitrine para a cidade e para Sergipe.

Se o objetivo era desgastar o governo com o tema, o efeito pode ser justamente o contrário: o evento deve reunir milhares de pessoas na Praça Chiara Lubich, conhecida como “Eu Amo Itabaiana”, e já tem garantida uma forte repercussão nas redes sociais. Além de Alok, o festival também terá apresentações de Guilherme Ferri, Liene Show e Antônio o Clone.